A panela de pressão do Flamengo está cada vez mais quente. Áudio de funcionário vazado, documento interno exposto e guerra fria entre a comissão permanente do clube e do técnico Rogério Ceni. Diante do cenário de terra arrasada, a diretoria rubro-negra começa a debater a possibilidade de demitir o treinador.
O presidente Rodolfo Landim, que vai pouco ao Ninho do Urubu, marcou presença nesta sexta-feira e se reuniu com o vice-presidente de futebol, Marcos Braz, e com o diretor executivo, Bruno Spindel. O encontro não contou com a presença de Rogério Ceni e serviu para a cúpula discutir o futuro do técnico na equipe.
A situação de Rogério Ceni está cada vez mais insustentável. A relação do treinador com os jogadores não é mais a mesma. Os treinos costumavam variar e foram elogiados pelos jogadores na chegada dele ao Flamengo. Atualmente, porém, alguns dizem que o comandante não consegue ser tão claro nas orientações durante as atividades, com direito a respostas debochadas do comandante durante alguns questionamentos nas atividades.
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O que pesa para o Rogério é a gestão de grupo e a postura em momentos de dificuldade. Treinador tem dificuldade de reverter quadros de adversidade nos jogos e no dia a dia. Por outro lado, o Flamengo está a poucos dias de iniciar a disputa nas oitavas de final da Libertadores, o que quer dizer que o tempo é curto para buscar no mercado um outro profissional.
Tudo isso está sendo colocado no papel pela cúpula do futebol no Ninho do Urubu. Enquanto isso, na Gávea, há dirigente que já desistiu de Rogério Ceni no comando do time e afirma: “Já deu. Chegou a hora de demitir”.