O duelo entre Flamengo e Olimpia da última quarta-feira(11), no Paraguai, ainda está rendendo muito. Dentro de campo o jogo foi recheado de polêmicas.
A partida foi muito movimentada, o rubro-negro foi superior e venceu pelo placar de 4 a 1, Gabigol duas vezes, Arrascaeta e Vitinho marcaram.
Duas situações de jogo foram analisadas pelo Var: a disputa entre Arrascaeta e Salazar, que resultou num traumatismo craniano no lateral do Olimpia, e o pênalti marcado a favor do Flamengo, com a consequente anulação do cartão vermelho de Filipe Luis.
Uma situação que ficou marcada foi o racismo de parte da torcida do Olimpia, o que foi contestado pelo rubro-negro esta semana na Conmebol.
Em entrevista à rádio CBN, Bruno Henrique comentou a partida e disse que os torcedores queriam invadir o campo e chamavam os jogadores rubro-negros de assassinos.
– Foi pelo fato dele ter sido o único que eu vi próximo de mim que entendeu a situação (envolvendo Arrascaeta e Salazar, jogador do Olimpia). Foi uma situação bem difícil e complexa. Eu mesmo fiquei muito assustado. Os torcedores do Olimpia estavam muito furiosos e queriam entrar no campo, xingando a nossa equipe de assassinos. Eu falei com o árbitro e até mesmo com o bandeirinha e eles falaram que o lance era normal. E eles falaram que não era lance para expulsão.
– Os torcedores queriam que o Arrascaeta fosse expulso, mas o Arrascaeta não teve culpa. Eles se chocaram, e o lateral levou a pior. Esse torcedor foi um dos poucos que entendeu a situação, mesmo sendo difícil. Começamos a conversar numa boa, e no final do jogo ele me pediu a camisa. Eu dei a camisa para ele porque ele foi solidário. Só eu sei o que eu ouvi ali. Por ele ter me entendido e conversado comigo numa boa, sem ter me ofendido, eu vi que ele era uma pessoal legal. Então, por isso, eu resolvi presenteá-lo com a camisa. Disse, Bruno Henrique.
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