Se Gerson vai se despedir amanhã (23) do Flamengo, o técnico Rogério Ceni está próximo de contar com dois retornos importantes para o jogo diante do Fortaleza, às 19h, no Maracanã.
Recuperado de uma cirurgia, o volante Thiago Maia treinou normalmente ontem (21) e deu um passo decisivo para voltar a ser relacionado pelo Rubro-Negro. O jogador não atua desde o dia 14 de novembro de 2020, quando sofreu entorse no joelho em duelo contra o Atlético-GO.
A iminente volta do camisa 33 anima Ceni e a direção do Fla, que não escondem a preocupação com a lacuna a ser deixada por Gerson. Ainda que sejam considerados jogadores de características diferentes, Maia tem cotação alta na Gávea e é visto como a solução caseira imediata.
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Antes de carimbar o retorno, o jogador ainda passa por um último teste no treinamento marcado para hoje no Ninho do Urubu. Caso tudo saia como previsto, ele inicia a partida contra o Leão no banco de reservas.
“Acho que tem uma chance muito boa de o Thiago, ainda que não estando em 100% na sua forma, estar relacionado para o jogo de quarta-feira, principalmente porque vai ser a despedida do Gerson”, indicou Rogério Ceni, em entrevista à “FlaTV”.
A outra boa nova para o comandante é o aproveitamento de Pedro, que trabalhou novamente normalmente no CT. Recuperado da covid-19, o artilheiro não defende o Rubro-Negro desde o dia 30 de maio, na vitória por 1 a 0 sobre o Palmeiras. Naquele jogo, o atacante fez o gol na estreia dos atuais campeões no Brasileiro.
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Além de ter enfrentado o vírus, Pedro foi baixa por conta de sua convocação para dois amistosos com a seleção olímpica que se prepara para os Jogos de Tóquio-2020. O atleta foi titular contra Cabo Verde e Sérvia, balançou a rede três vezes e carimbou o passaporte para o Japão.
A convocação, no entanto, abriu uma ferida entre o Fla e a CBF, já que o clube afirma ter pedido à entidade que não chamasse o jogador. Ante a negativa, os rubro-negros foram ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) para barrar a medida.
O clube alega que o torneio olímpico não se encaixa nos critérios exigidos pela Fifa para a liberação e tenta fazer com que o tribunal torne extinta a obrigatoriedade da cessão.
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“É convocação realizada fora de data Fifa e que não é definida no regulamento Fifa como obrigatória para competições masculinas, ou seja, que não é de seu time representativos “A”, assim como é definido na Fifa como obrigatória. Quando são competições internacionais que a confederação vai disputar com seu “time A”, poderia ser mandatória a liberação. Como é sub-23, não é mandatória”, explicou ao UOL Esporte Michel Assef Filho, advogado do Fla.