Regra da FIFA comprova que o VAR acertou em não marcar penalti para o Corinthains, no jogo de ida da final da Copa do Brasil.
Como faço costumeiramente, estou lendo o livro de regras do futebol para “reaprender” – e nessa oportunidade, a partir do novo App da IFAB, disponibilizado em 1º de julho com as atualizações 2022/2023.
Eis que no capítulo sobre o VAR… de maneira bem objetiva: “A decisão original dada pelo árbitro não será alterada a menos que a revisão do vídeo mostre claramente que a decisão foi um ‘erro claro e óbvio’.”
No print original, abaixo, o texto. Mas fica a pergunta: quantas situações “não claras de erros não óbvios” você viu no Brasileirão? Talvez tivéssemos outros placares se esse item fosse levado mais a sério…
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Não há intenção alguma de Léo Pereira em tocar a mão na bola, que bate despropositadamente no braço do flamenguista. Repito: por mais que Bráulio seja um dos árbitros que costuma marcar os chamados “pênaltis de queimada”, aqui é totalmente um lance sem intenção. Reclamar dele é desconhecer a regra ou “forçar a barra”.
Em tempo: talvez as queixas estejam acontecendo pois na Sportv o comentarista de arbitragem disse que foi pênalti pois o “braço estava aberto”. Ora, isso (estar com o braço aberto) é IRRELEVANTE se está em posição natural. Só seria pênalti se o braço estivesse aberto em um movimento fisiologicamente diferente, anormal, num movimento ANTINATURAL do corpo. Não foi isso o que aconteceu. Me espanta tal queixa e parece-me mais pressão para o jogo seguinte (algo comum no Brasil).