Com seguidos desgastes em relação ao Maracanã, o Flamengo busca a construção do estádio próprio. Ao longo de 2023, o clube definiu onde deseja criar a própria arena, na região do Gasômetro. Apesar da autorização da Prefeitura do Rio de Janeiro, porém, alguns empecilhos ainda impedem o início das obras.
De acordo com o jornalista André Rizek, do ‘SporTV’, inicialmente a Prefeitura era contra a construção do estádio no Gasômetro. No entanto, o Flamengo conseguiu convencer o órgão municipal e o assunto foi resolvido. Porém, o dono do terreno, a Caixa Econômica Federal, virou obstáculo para o sonho rubro-negro.
— A Caixa conseguiu autorização para construir um arranha-céu e, por isso, quer cobrar por potencial de andar, e o Flamengo não quer pagar isso, e sim pelo terreno. Então, há uma diferença muito grande de valor entre o que a Caixa quer receber e o Flamengo quer pagar, e o Flamengo está em conversas com o Governo Federal para tentar resolver isso, e o clube conta com a ajuda da Prefeitura. Publicamente, ninguém vai admitir isso, porque o Flamengo está tentando renovar a sua concessão do Maracanã, e pegaria mal admitir publicamente que quer construir um estádio — disse André Rizek, durante a programação do ‘SporTV’.
SAF PARA AJUDAR NA CONSTRUÇÃO
No entanto, ainda de acordo com André Rizek, o Flamengo não pretende se endividar com a construção do estádio, como aconteceu com o Corinthians, por exemplo. Segundo o jornalista, o plano é fazer uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF) para trazer fundos com o objetivo da construção da arena.
— Os dirigentes do Flamengo, inclusive, foram para a Alemanha para estudar o modelo do Bayern (ALE) com o seu estádio, a Allianz Arena. O estádio do Bayern funciona da seguinte forma: várias empresas são parceiras do clube, como a Audi. Então, a Audi usa o estádio para fazer seus eventos, como lançar carros. O Flamengo estuda parcerias semelhantes com três empresas que seriam sócias do seu estádio. A ideia dessa gestão é não se endividar para fazer o estádio — concluiu Rizek.