O secretário-adjunto de Esportes e Lazer de Mato Grosso, Jefferson Neves, disse esta manhã que o jogo do Brasil pelas quartas-de-final da Copa América, cuja transferência para a Arena Pantanal foi cogitada após críticas ao gramado do Engenhão, no Rio De Janeiro, não se concretizou porque o Flamengo, próximo adversário do Cuiabá no Campeonato Brasileiro, não aceitou transferir a partida para outra data. Para não prejudicar o Dourado, o Estado não quis impor a realização da partida em Mato Grosso mesmo com apoio da Conmebol e da CBF.
“Esta possibilidade de trazer a Seleção Brasileira para cá partiu da Conmebol. Não era nem uma intenção nossa. Eles que que ofereceram o jogo para nós e perguntaram; ‘vocês querem’. A gente quer muito e está pronto. Só que, também, não queremos prejudicar o Cuiabá”, explicou Neves em entrevista à Rádio CBN, de Cuiabá.
“A CBF queria, só não conseguiu entrar num meio termo com o Flamengo. A única condição que o governador colocou para a gente receber este jogo era não prejudicar o Cuiabá e disse que precisaríamos achar um meio termo, uma negociação para isso. Infelizmente, aos 45 do segundo tempo não deu certo a negociação com o Flamengo e o Cuiabá ia ser prejudicado”, completou o secretário-adjunto.
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A partida o último jogo da Copa América em Cuiabá será disputado hoje entre Argentina e Bolívia. Na quinta-feira (1), o Dourado enfrenta o Flamengo pela 8ª rodada do Brasileirão. E na sexta-feira (2), sem o acordo, o Brasil joga no Engenhão contra o 4º colocado do Grupo A.
Como Flamengo e Cuiabá tem apenas cinco jogos disputados em sete rodadas, o rubro-negro não quis alterar a data da partida. O Governo do Estado, por sua vez, entendeu que não seria justo impor ao Cuiabá a mudança de sede para um estádio ao qual não está adaptado.
“O jogo ia ter que ser adiado mais uma vez ou o Cuiabá teria que mandar o jogo em outro lugar e o Cuiabá seria prejudicado. Então a gente teve que perder esta oportunidade. A Copa América vai passar e a gente precisa valorizar nosso time que lutou tanto para chegar até a Série A e esta valorização regional precisa partir da gente também”, reforçou Neves.