Uma semana depois do jogo de ida contra o Olimpia, o Flamengo segue sem algumas respostas nos bastidores. Isso porque, na segunda-feira (16), a Conmebol denunciou o Rubro-Negro por quebra de protocolo nos números de camisa e de membros da comissão técnica. No entanto, a entidade aplicou a premissa dos ‘dois pesos e duas medidas’, visto que, até o momento, não deu qualquer resposta quanto à denúncia de racismo da torcida paraguaia.
Vale destacar que, segundo a Conmebol, um expediente disciplinar foi aberto pelo delegado da partida, Salim Doumet. O mesmo comandante da partida abriu os processos contra o Rubro-Negro, já citados. Contudo, até o momento, nada foi feito e tal postura já irrita o elenco e comissão técnica do Flamengo. Na volta ao Rio de Janeiro, inclusive, Gabigol demonstrou completa insatisfação e cobrou um posicionamento da entidade.
– Eu sofri também. Depois do jogo, tive que dar coletiva, atravessei o campo e discuti com o cara da Conmebol. Eles falaram que iam denunciar e não aconteceria mais. É muito ruim. Isso não existe mais. Ficamos tristes e não é a primeira vez. Aconteceram várias vezes comigo, com colegas e não gostamos. Sabemos que eles acabam passando um pano e segue o jogo, mas sempre acho que isso não é certo. Espero que tomem uma decisão importante sobre isso, porque não é certo, e todos sabem – disse o atacante do Flamengo.
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Apesar da importância do caso, por se tratar de um crime previsto por lei, não há prazo de resolução pela Unidade Disciplinar da Conmebol. Assim, a fala de Gabigol toma ainda mais força, visto que algumas equipes brasileiras também sofreram – e sofrem – com os empecilhos, e nada é feito. Com a torcida a favor, o Flamengo enfrenta o Olimpia pelo jogo de volta nesta quarta-feira (18), às 19h15 (horário de Brasília), no Mané Garrincha.