O Flamengo caminha bem para acertar seu segundo reforço vindo da Premier League na janela. O Manchester United já sinalizou positivamente para a liberação de Andreas Pereira por empréstimo de uma temporada, mas as condições para a transação ser concluída ainda são debatidas. Brasileiros e ingleses negociam o valor de compra estipulado ao término do contrato e, conforme antecipado pelo GaveaNews.com, a divisão no pagamento dos salários do belga com nacionalidade brasileira.
As partes envolvidas tratam a negociação com muito otimismo e como questão de tempo para o acerto. Por outro lado, entendem que os detalhes finais não são simples e dependem de uma costura muito bem amarrada para que a concorrência europeia não atrapalhe o andamento do negócio. O Flamengo, tal qual como aconteceu com Kenedy, tenta acelerar as tratativas a tempo de inscrever o jogador na Copa do Brasil – o prazo se encerra na próxima terça-feira.
O Manchester United realizou amistoso nesta terça-feira, em Old Trafford, contra o Burnley, e Andreas sequer foi relacionado para o banco de reservas. Solskjaer aproveitou a oportunidade para testar 21 jogadores do elenco, e o meia ficou fora.
O empresário iraniano Kia Joorabchian é quem conduz as conversas diretamente com o Manchester United e teve papel importante no processo de persuasão de que uma transferência para o Brasil não seria um passo atrás no mercado. Andreas defendeu a Lazio na última temporada, entrou em campo 33 vezes, mas somente cinco como titular.
Nascido na Bélgica e filho de brasileiros, Andreas vê a possibilidade de atuar no Brasil como um movimento importante para a carreira após passagens por Granada, Valência e Lazio. O meia entende que é uma oportunidade de se mostrar para o país que escolheu defender e chamar a atenção de Tite.
Em um primeiro momento, o Flamengo desejava a divisão igualitária dos salários, mas o United exigiu que a cláusula fosse negociada. Andreas tem a possibilidade de se transferir também para clubes como Everton e Fenerbahçe sem despesas para os ingleses. No entanto, a preferência pelo Brasil pesa.