Marcos Braz, vice-presidente de futebol do Flamengo, passou os últimos dias em Lisboa, Portugal, na busca de um novo nome para comandar o Flamengo. Ao lado de Bruno Spindel, diretor executivo, o dirigente acordou com Paulo Sousa para o cargo de técnico e, por um intervalo de poucos dias, poderia ter conseguido retornar com Jorge Jesus. Apesar do desencontro de datas, o cartola não mostrou arrependimento, em entrevista à TNT Sports.
— O que posso falar é que quando o Flamengo chegou na Europa, o tempo era nosso aliado. O elenco só se apresenta no dia 10, poderíamos fazer algumas ações, tínhamos um tempo razoável para entender e conhecer um ou dois técnicos. Quando o Flamengo entendeu que o tempo começou a não ser nosso aliado, com calma, decidimos. Foi isso o que aconteceu — contou Braz.
Jorge Jesus rescindiu com o Benfica na última terça-feira, 28, adiantando o que já estava previsto. De acordo com a imprensa portuguesa, o técnico ficou decepcionado pela falta de espera da dupla rubro-negra.
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— Eu entendo a preocupação da torcida do Flamengo, respeito a preocupação em relação a ser um determinado nome. O Marcos Braz até poderia querer esperar mais um pouco, mas o vice-presidente de futebol chegou no limite. Não podia esperar mais um dia. Posso dizer o mesmo do Bruno Spindel. Entendemos que o tempo não era mais nosso aliado, isso colocaria em risco algumas ações e o Flamengo veio para cá determinado e planejado — acrescentou Braz.
— O Paulo está fazendo reuniões com a comissão técnica, são sete pessoas de três países diferentes. Estamos passando informações. Estamos fazendo reuniões com ele. Com o Paulo ainda não contratado é uma, depois de contratado, é outra. Você dá mais informações para que ele tome as decisões e faça o trabalho. O Paulo e a comissão técnica irão para a primeira semana. É uma questão de logística, voos lotados, mas vamos ajustar isso. Foi a melhor escolha.