Os planos da prefeitura do Rio de Janeiro em sediar o Mundial de Clubes de 2021 podem facilitar o caminho do Flamengo na busca pelo bicampeonato mundial. Por conta das regras de classificação ao torneio, o rubro-negro tem chances de garantir presença mesmo sem vencer a atual Libertadores, da qual disputa a semifinal contra o Barcelona-EQU.
Pelas regras do torneio, há uma vaga reservada ao atual campeão nacional do país-sede. Bicampeão brasileiro, o Flamengo ocuparia essa vaga, dependendo da data em que o torneio seja realizado e do tempo hábil. O Campeonato Brasileiro tem encerramento previsto para 5 de dezembro, enquanto o Mundial de Clubes ainda não tem data definitiva, mas tradicionalmente ocorre no início do mesmo mês.
Possíveis alterações no calendário e decisões da Fifa podem mudar o cenário, mas há dois precedentes. Quando o torneio foi realizado em países como Qatar e Emirados Árabes, que utilizam calendários semelhantes ao europeu, com início da temporada na metade do ano, a vaga ficou com o atual campeão, mesmo que um novo torneio estivesse em andamento.
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Já na última vez em que o torneio teve o Japão como sede, país cuja liga nacional, a J-League, tem calendário anual, semelhante ao do Brasileirão, o anfitrião classificado foi o campeão daquele ano. Isso aconteceu em 2016, quando o Kashima Antlers garantiu a classificação no dia 3 de dezembro, cinco dias antes do início do Mundial.
Coincidentemente, além do Flamengo, o principais candidatos ao título do Brasileirão também são semifinalistas da Libertadores: Atlético Mineiro e Palmeiras. Caso o plano do Mundial no Brasil se concretize, a chance do torneio ter dois representantes brasileiros é grande.
A equipe anfitriã é a única que já tem o adversário definido. Os classificados entrarão ainda na primeira chave de mata-mata, contra o campeão continental da Oceania: o Auckland City, da Nova Zelândia. Para chegar ao título, serão necessárias quatro vitórias, incluindo a decisão. Além das duas agremiações, já estão classificados ao torneio Chelsea (Inglaterra) e Al Ahly (Egito).
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Além do Rio de Janeiro, a África do Sul também está interessada na possibilidade de sediar o Mundial. Em entrevista à Rádio BandNews, Pedro Paulo explicou o interesse:
“A gente acredita que a volta do público com os protocolos sendo seguidos, como o próprio secretário de saúde Daniel Soranz acompanhou, com responsabilidade, é possível voltar de forma ordeira. Mas não tenho dúvidas de que a estratégia estabelecida pelo prefeito Eduardo Paes e pela Prefeitura é de retorno responsável não só do Maracanã, como do Engenhão também. E o Rio de Janeiro (fica) aberto para trazer novos eventos esportivos para a cidade”, afirmou o Secretário.