O novo Mundial de Clubes da FIFA, que contará com 32 equipes em um formato similar ao da Copa do Mundo, está gerando muita controvérsia no mundo do futebol. O Real Madrid manifestou sua oposição à realização deste torneio, destacando preocupações com o já apertado calendário das competições de futebol. Fontes internas do clube espanhol afirmam que adicionar mais jogos poderia sobrecarregar os atletas, prejudicando seu desempenho e saúde.
A FIFA anunciou que a primeira edição do novo Mundial de Clubes acontecerá de 15 de junho a 13 de julho de 2025, nos Estados Unidos. A competição incluirá 32 times de várias partes do mundo, entre eles o Flamengo, já confirmado como participante. Os times serão divididos em oito grupos de quatro, jogando entre si em turno único. Os dois melhores de cada grupo avançarão para as fases eliminatórias, que incluem oitavas de final, quartas de final, semifinais e a grande final.
Além do Real Madrid, a Federação Internacional de Jogadores Profissionais de Futebol (FIFPro) também se posicionou contra o novo formato do Mundial de Clubes. A entidade ameaça organizar uma paralisação durante o período da competição, argumentando que o novo torneio inviabiliza a janela de férias europeia, impactando negativamente o descanso e a recuperação dos jogadores.
O Real Madrid ressalta que a próxima temporada já terá início em agosto e terminará apenas em julho do ano seguinte, tornando inviável a participação em mais um torneio de grande escala. O clube acredita que a decisão da FIFA de introduzir o novo Mundial de Clubes sem consultar as principais partes envolvidas, como jogadores e clubes, é equivocada e potencialmente prejudicial.
Times Classificados:
Veja a lista atualizada de times classificados:
- UEFA: Chelsea (ING), Real Madrid (ESP) e Manchester City (ING)
- CONMEBOL: Palmeiras, Flamengo e Fluminense
- CONCACAF: Monterrey (MEX), Seattle Sounders (EUA) e León (MEX)
- AFC: Al Hilal (SAU) e Urawa Red Diamonds (JAP)
- CAF: Al Ahly (EGI) e Wydad Casablanca (MAR)
Este cenário coloca em evidência o debate sobre a sobrecarga de jogos e a necessidade de equilibrar as demandas comerciais com a saúde e o bem-estar dos atletas.