O Palmeiras lidera uma ação conjunta de 17 clubes da Série A no STJD para que a liminar que permite público em jogos do Flamengo seja suspensa ou julgada antes do prazo hoje determinado, que é o dia 23 de setembro.
Além do Flamengo, o Atlético-MG e o Cuiabá não assinam o documento protocolado – o Galo já tem uma liminar para contar com público em seus jogos, mas pretende acompanhar a decisão da maioria.
O objetivo dos clubes é que o STJD reconsidere a decisão que favorece o Flamengo:
– Ou revogando imediatamente a liminar;
– Ou a suspendendo até o julgamento, marcado para o dia 23.
“Através dessa iniciativa, estamos trabalhando em prol da união dos clubes e da isonomia da competição”, afirmou Maurício Galiotte, presidente do Palmeiras.
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Na última quarta-feira, a CBF e 19 clubes da Série A se reuniram e decidiram que os jogos da Série A vão continuar sem público.
Horas antes da reunião, o Flamengo publicou nota oficial afirmando que “não cabe aos clubes ou à CBF” deliberar sobre a presença de público nos estádios. Por isso, o clube não participou da reunião. Nesta semana, a Prefeitura do Rio de Janeiro permitiu o que chamou de “evento-teste” com público em três jogos do time rubro-negro no Maracanã, um deles pelo Brasileirão, contra o Grêmio.
Durante a reunião, o Atlético-MG lembrou que também tem uma liminar que lhe permite mandar jogos com presença de público, mas deixou claro que não vai usá-la porque prefere o entendimento coletivo.
Os jogos do Brasileirão ainda não tiveram público em 2021, apesar da liberação das autoridades em algumas cidades. Os clubes, com exceção do Flamengo, acreditam que a volta deve ser ao mesmo tempo para todos. Em São Paulo, por exemplo, o governador João Doria afirmou que só haverá liberação de público nos estádios a partir de 1º de novembro.
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Horas antes da reunião, houve constrangimento no grupo de WhatsApp dos presidentes dos clubes da Série A. O presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, compartilhou a nota oficial em que explicava os motivos pelos quais não participaria da reunião e foi cobrado por alguns pares.
“É assim que se quer falar em Liga?”, “É com essa postura que se prega união dos clubes?” foram alguns dos comentários de outros presidentes.
Durante a reunião, o Flamengo foi alvo de mais críticas no mesmo sentido, de que a postura de “jogar sozinho” vai contra qualquer tentativa de criação de uma liga.